Júlio Cezar Grandi Ribeiro, O Repórter, Leny Marilda Bastos de Carvalho
sinopse
O Repórter, a exemplo dos Espíritos Hilário Silva e Humberto de Campos, apresenta crônicas agradáveis e irreverentes que retratam os mais variados aspectos do cotidiano, como relacionamentos familiares, educação de filhos, comportamento no centro espírita e postura diante da mediunidade. As histórias são tão reais que a cada instante o leitor pergunta-se se não é ele mesmo, ali, vivenciando aquelas situações. E desse questionamento surge a reflexão sobre como se pode mudar para melhor as atitudes na convivência diária, seja ela familiar, profissional, social ou espiritual. Além das lições extraídas de cada "reportagem", é possível encontrar, ao final de cada uma delas, referências para o estudo do tema nas obras de Allan Kardec.
Apresenta assuntos diversos e informações estatísticas acerca de variados temas: longevidade, drogas, morte, estresse, superação, compromisso pessoal, doenças psicossomáticas, regressão, qualidade de vida, dentre outros. São dicas para uma boa saúde física, mental e espiritual, através de conselhos úteis para aplicação no dia a dia e avaliação sobre estados emocionais. Sugere uma terapia espírita, baseada nas obras de Allan Kardec, para amenizar as vicissitudes desta existência com vistas à vida imortal do espírito.
Muitos já ouviram a frase: "Eu não pedi pra nascer". O espiritismo mostra, porém, a participação dos Espíritos nas escolhas das suas provas e expiações. Neste romance, repleto de conhecimentos espíritas, o autor mostra como funciona o planejamento das existências, através da história de Antônio Duarte da Silva, o senhor de escravos conhecido como Barão de Araruna, que se passa no século XIX, numa pequena cidade do interior de São Paulo. Muita emoção envolve a vida do Barão, de seus familiares, empregados e escravos, até que ele se vê perdido depois da morte, é resgatado e levado para a colônia espiritual Recomeçar. Na colônia, Antônio revê a história das suas últimas existências, bem como a de pessoas ligadas a ele, aprende muito sobre a vida no mundo espiritual e trabalha no planejamento da sua próxima experiência na Terra. A obra encerra-se de maneira emocionante, com a nova vivência planejada por Antônio, dessa vez na figura do negro João Batista da Silva, na mesma cidade do interior, à época da Segunda Guerra Mundial.